As vezes

segunda-feira, 10 de junho de 2013

As vezes me pego tentando lembrar seu rosto, ainda tenho algumas fotos jogadas em algum canto, mas a memória seria mais real, mais viva, as fotos são sempre as mesmas, a mesma pose o mesmo lugar, o que eu amava em você não era a mesmice, mas sim a inconstância, gostava dos altos e baixos, das caretas e sorrisos, gostava do modo como reclamava, do modo que chorava.
Nas fotos esta sempre lá, aquele sorriso plástico, aquele pequeno momento de felicidade, percebi que os momentos de felicidade foram ótimos, vivi vários momentos de felicidade depois de você, mas o que te tornava especial eram os momentos ruins, eram as brigas acaloradas, era o fato de ter vontade de rir a cada berro seu, e o sorriso só era a conclusão. Onde estão as outras partes ? Onde eu as perdi ?



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Revolução

sábado, 21 de janeiro de 2012





Esses dias viraram noticia as duas novas iniciativas do governo Americano contra pirataria, a famosa SOPA e PIPA, resumindo bem a historia, isto da poder as proprietárias dos direitos autorais retirarem do ar qualquer coisa que infrinja estes direitos.

O que me espanta não é o fato do governo estar tentando proteger os interesses de grandes empresas, afinal para isso que servem os lobistas. O que me espanta é as pessoas acharem que o que mudou a opinião do governo foi um ou outro postar no facebook o contra de uma pessoa sem voto, e melhor ainda de uma pessoa que não é o comprador de nenhuma das empresas defendidas por estes lobistas.
As pessoas acham que um ataque DDoS  é a solução do mundo é o ápice da nova revolta, derrubar um site que ninguém le não ajuda em nada, no Maximo vai prejudicar alguma empresa de hospedagem que não agüentou um ataque DDoS e vai perder pontos se não mantiver sua SLA. Sem educação digna e enquanto o povo defender somente o interesse individual e se esquecer do coletivo o governo fará o que quiser, pois cada um continuara puxando a corda para o seu lado, e acorda maior sempre será a do governo.
O mundo nos ensinou que não são as coisas a nossa volta que estão erradas, mas sim nos mesmos que não trabalhamos o suficiente ou ganhamos o suficiente para ter o que queremos, então trabalhamos mais passamos por cima de mais gente para compensar as falhas no sistema. E o que esta do meu lado não ter não incomoda, na verdade orgulha por ter conseguido algo tão difícil.


Se algum dia alguém te chamar de burro, não ligue, mas... continue pastando!
Guuh

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Vai ficar saudade

domingo, 11 de dezembro de 2011


Por esse dias estou deveras pensativo sobre o amor a vida e toda essa roda gigante a qual estamos presos. Quando penso que estou no topo. E poderei enfim ver que bela vista tem o local que me encontro, ou apreciar plenamente a companhia do meu passeio, mas o responsável pela roda gigante, ou mesmo a companhia que tanto esperava contemplar pedem para que a roda gire me impossibilitando de admirar a tão sonhada calmaria, e a vista privilegiada que tanto almejei. O que torna um homem feliz acaba com a roda de outro,mas hoje se me perguntassem se trocaria o incerto pelo certo o passageiro pelo eterno, eu responderia que não. Hoje ouvindo o podcast do Cafe Brasil me deparei com uma carta que deixava bem claro o sentido de perda. Segue a carta:

"Ao meu querido Zé

Zé, tudo que tenho na vida são dois baús. Um deles é onde guardo os meus minutos de vida e um segundo onde guardo as minhas lembranças, que vou trocando pelos minutos do primeiro baú.

Hoje Zé, já consigo tocar o fundo do primeiro baú. Tudo que sobrou nele, eu poderia guardar em um pequeno porta-jóias musical, desses com uma bailarina a girar em cima. Pois Zé, é isso que farei. Colocarei todos os minutos que me restam em um pequeno porta-jóias. Eles são o que tenho de mais valioso.

Você não precisa se preocupar com o meu baú de lembranças Zé. Ele é a única coisa que levarei comigo e este ninguém pode tomar de mim.

Zé, me ajude a cuidar dos minutos que guardei no meu pequeno porta-jóias musical. Quero trocar cada um deles apenas por boas lembranças para preencher o meu baú. Só agora que eles cabem nessa pequena caixinha é que me dei conta do quanto cada um deles é precioso.

Muito obrigado Zé, por ter me ajudado a conquistar tantas das lembranças que levo no meu baú, juntando os seus minutos com os meus. Sem somar os nossos minutos, eu não conseguiria ter conquistado as melhores lembranças que tenho.

Agradeça a todos que compartilharam os seus minutos comigo Zé. Eu não quero trocar os minutos que me restam por lembranças de despedidas, essas eu já tenho demais no meu baú.

Zé, por favor, cuide bem dos minutos que você ainda tem. Troque eles apenas por lembranças boas. Não os desperdice com más lembranças.

Vou estar esperando por você Zé, espero que leve alguma lembrancinha boa para mim em seu baú.

Da sua amada.

Terezinha"

Como deixou bem claro o amigo Giovani na carta sem um baú não teria sentido em termos o outro. As coisas sendo passageiras é o que realmente valoriza cada pequeno gesto que viveu com seus amores, amigos, familiares e todos aqueles que ama de uma forma ou de outra. O medo de perder, a certeza do incerto, são essas coisas que fazem com que cada lembrança tenha valido cada minuto, quando alguém pergunta se um relacionamento, trabalho, ou qualquer outra coisa "não deu certo" e a resposta vem como é não deu certo, é a maior mentira já dita pois deu certo nem que seja por um dia deu certo. Valeu a pena cada segundo, faça valer a pena cada segundo, faça que cada segundo seja lembrado e comemorado.

Muitos talvez busquem outras coisas, tenham outras prioridades, mas o mais importante não vai ser seu dinheiro, carreira, carro, ou qualquer outro bem, a sua maior riqueza sempre sera os momentos que viveu ao lado daqueles que ama.
Viva cada minuto como se fosse o último, cada nascer do sol como um presente dos deuses, cada por do sol com o sorriso do dever cumprido, e então daqui 10 ou 20 anos agradeça por tudo aquilo que viveu.


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Santa evolução

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Estamos vivendo tempos de mudanças por todo o mundo. Ditadores perdendo o poder, grandes mercados entrando em crise enquanto mercados antes vistos comop de risco nao sentindo os efeitos da crise, mas o que maois me assusta nao sao as possiveis guerras que podem estar por vir, ou a crise do mercado financeiro, essas crises nao mudam em nada minha vida nem a sua caro amigo, colocam mais agua no leite, uma carne um pouco pior e continuamps felizes... o problema mesmo e saber que por mais que o mundo mude as pessoas continuam sendo meros fantoches que lutam por interesses egoistas. Espero pelo dia que o proximo vira antes do eu.
Espero ansioso, pois nao vejo a hora de melhorar um pouco.

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A Inflação e Como Ela Afeta a Sua Vida

terça-feira, 16 de março de 2010

O QUE É INFLAÇÃO
Em economia, inflação é a queda do valor do dinheiro. Isso é equivalente ao aumento geral de preços, estimulado muitas vezes pela lei da procura e oferta: quanto maior a procura por um produto, maior fica seu preço.
Externamente, a inflação se traduz por uma desvalorização da moeda nacional frente as outras.
Outro processo que envolve a inflação é a deflação. Deflação é quando os preços recuam, pode ser gerada pela baixa procura ou pela maior oferta. Esse processo pode parecer bom num primeiro momento, mas isso acontece porque muitas empresas têm que reduzir os preços para poder vender e isso pode levar uma empresa a falência.

INFLAÇÃO NO BRASIL
A inflação no Brasil tem origem no governo de Dom Pedro I inaugurada por uma dívida de dois milhões de libras esterlinas, usadas na “compra” da nossa independência.
No primeiro governo republicano surgiu a figura de um intelectual chamado Rui Barbosa, que ocupou o cargo de Ministro da Fazenda. Em sua gestão, Rui Barbosa procurou modernizar a economia nacional permitindo que os bancos fabricassem papel-moeda sem lastro ouro e facilitando a contração de empréstimos para a criação de empresas.
A medida, apesar de bem intencionada, gerou uma enorme crise especulativa que promoveu uma onda de empréstimos seguida pela injeção massiva de papel-moeda na economia. Isso causou uma grande crise inflacionária.
Com a fase de desenvolvimento econômico e industrialização promovida nos governos de Vargas e JK, os índices aumentaram. As greves e a incerteza política elevaram a inflação para 90% ao ano.
No governo militar, principalmente entre os anos de 1969 e 1973, a economia experimentou uma onda de crescimento propiciado pelo chamado “milagre econômico”. Esse teve curto período de vida, principalmente em razão da crise que se abateu sobre a economia mundial e o modelo de desenvolvimento artificial gerado do tal “milagre”.
Na década de 1980, o problema da recessão econômica acabou transformando a inflação em um companheiro presente na mesa de todos os brasileiros. A desvalorização da moeda chegou a tal ponto que os produtos do supermercado, por exemplo, eram reajustados mais de uma vez ao dia. Nessa mesma época, a criação de diferentes moedas era tentada para se conter o caos da inflação e diversos planos econômicos tentavam dar uma solução definitiva para a questão.
Os famosos planos Bresser, Cruzado e Collor tentaram controlar a inflação que depois da redemocratização passou de 72,53% em 1986, para incríveis 1.972,91% em 1989. A classe média nesse período foi a mais afetada que chegou a ter suas poupanças bloqueadas por um tempo no governo Collor. Passado o impeachment do presidente Collor, o então ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso, anunciou mais um plano econômico, o Plano Real. O índice da inflação caiu de 916,43% em 1994, para 22,41% em 1995.
Desde o lançamento do Plano Real, a taxa da inflação se mantém praticamente estável, tirando os sobressaltos provocados por crises internacionais. Para manter a inflação num patamar aceitável, o Banco Central usa desde 1999 a chamada Meta de Inflação. Trata-se de uma taxa que é estabelecida para o ano. O governo precisa trilhar caminhos durante o ano para alcançar essa meta e mostrar credibilidade perante o mercado internacional, que está sujeito a fortes crises. Mostrar que a inflação está controlada garante investimentos externos e blinda a economia durante uma crise internacional, onde o capital é retirado dos países emergentes e aplicado em economias estáveis.

CONCLUSÃO
Estamos em um circulo vicioso: crescimento econômico significa mais emprego e aumento do poder de compra da população; aumento do poder de compra da população significa aumento da taxa de inflação.
Este é um processo que pode e tem que ser controlado pelos governos. O brasileiro já sofreu muito com taxas astronômicas, onde os preços aumentavam todos os dias. Hoje passamos por uma calmaria, mas que é muito criticada pelos empresários, que condenam a alta dos juros para controlar a inflação, o que gera um crescimento muito pequeno da economia. O Brasil precisa encontrar um ponto de equilíbrio para manter a inflação baixa e aumentar o crescimento econômico.

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Política da Bolsa e Futebol

sexta-feira, 12 de março de 2010

A história política de Roma se divide em três períodos entre 752 a.C até 476 d. C: os períodos seriam: Monarquia, Republica e Império.
Os espetáculos romanos valorizavam a força a honra e a gloria, e eram muito populares.
Existem varias explicações para que os romanos gostassem de tais espetáculos e se mantivessem distraídos por eles, mas estas explicações não vêm ao caso, pois nosso foco é a utilidade de tais festivais.
De todas as várias explicações que podemos encontrar para a realização de tais festivais a mais aceita é a chamada “política do pão e circo“ ou “Panis et circenses”.
Com esta política o estado buscava promover espetáculos mantendo os plebeus distantes da política, e das questões sociais, em um resumo claro era uma forma de manipular a plebe mantendo-a distante das decisões do governo.
Os Césares encarregavam-se ao mesmo tempo de distrair o povo e alimentá-lo dando a falsa impressão de estar tudo bem a plebe.
Havia uma distribuição mensal de pães no Pórtico de Minucius, que assegurava o pão cotidiano. Os Césares não permitiam que a plebe passasse fome nem se sentisse aborrecida.  Os espetáculos foram o seguro instrumento do absolutismo. Isso se tornava um obstáculo a Revolução, pois existiam 150,000 homens que não procuravam trabalho, porque o auxilio do governo dispensava a eles a procura de trabalho.
Alguns podem estar se perguntando o porquê de contar hoje uma história tão antiga, a verdade é que esta política ainda impera nos dias de hoje, para maior parte dos países do mundo, o governo dá o alimento, diversão e como troca o povo da ao governo o espaço necessário para fazer o que bem entender.
No Brasil é um processo claro e descarado de manipulação da maioria, pois ninguém mais se pergunta pelos empregos prometidos, os projetos de auxilio mantêm as famílias carentes melhor que o emprego manteria. Alguns projetos fazem exigências às famílias como a bolsa escola que exige que a criança não falte da escola que na maior parte das vezes não passa nada a criança e que só a mantém ocupada uma parte do seu dia, pois o que importa para o “país” não é o que a criança aprende na escola ou conseguirá através dela mas sim os índices de alunos que a freqüentam, e o quanto isso fará o pais ser considerado um pais “melhor” aos olhos do mundo.
Não considero errado o governo auxiliar as famílias que precisam, pelo contrário, educação, saúde, e infra estrutura são papeis fundamentais no auxilio da população, o principal desta historia é sabermos quando se trata de auxilio e quando é manipulação.
O medo de perder os auxílios faz com que as famílias carentes mantenham o governo atual seguindo o rumo a uma ditadura imposta pela falsa segurança e estabilidade que estes proporcionam as classes mais baixas da sociedade, e diferente de 1964 onde a população não possuía escolha por não ter força suficiente para enfrentar o exército hoje é imposta pelo comodismo de uma nação sem mais esperança e sem vontade de lutar. Não se tratando mais do combate físico, mas sim a luta por aquilo que acreditamos e achamos justo para nosso país. 

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